Projeto vai conectar prédios públicos por meio de uma banda larga móvel de até 3Mbps, onde passarão voz, vídeos e dados. Na primeira fase, desenvolvimento da infraestrutura, governo fará a compra de 110 antenas, além da instalação de 2.500 km de fibra óptica na região que interligarão as regiões interioranas do estado à capital. Custo do projeto foi de R$ 13.600 milhões. Com a proposta de integrar as secretaria e órgãos públicos no Ceará e seguir o conceito da inclusão digital no Brasil, o governo estadual desenvolveu o projeto Cinturão Digital que irá coligar as unidades públicas por meios de comunicação sobre Wireless em alta velocidade. A instalação da infraestrutura móvel é da empresa Damovo, que por meio de uma disputa por licitação, vai fornecer as rádiobases e as estruturas de antenas. Segundo o gerente de canais indiretos da Damovo, Ricardo Jeronymo, até a inserção do projeto, o estado possuí grande carência de banda larga, devido a falta de implementação estrutural de rede IP. “A dificuldade das operadoras chegarem aos lugares mais distantes da região central está relacionada ao custo de implementação. É gasto muito dinheiro para realizar a aplicação de uma malha de fibra óptica”, diz. O modelo de contrato elaborado pelo governo cearense foi por meio de uma Ata de Registro de Preço. Esse modelo faz com que o governo determine a compra de uma determinada quantia de produtos e quanto pretende gastar. Depois disso, ele tem um ano para realizar a compra total dos produtos, com o direito de prorrogar por mais doze meses à data determinada. O projeto entrou em vigor no dia 1º de setembro de 2009 e está na primeira fase, aquisição dos equipamentos e implementação de toda a infraestrutura. “O objetivo do Cinturão é prover o acesso da máquina do Estado à rede sobre IP em alta velocidade para melhorar os serviços de comunicação e transferência de arquivos”, afirma Jeronymo. O custo para implementação, de iniciativa pública, foi de R$ 13.600 milhões. No Cinturão Digital, o governo do Ceará abriu uma licitação para a compra de 3017 assinaturas (links dedicados) e 110 rádiobases, sendo pré-Wimax, utilizando a frequência de 4,9 MHz e com capacidade de transferência de 3Mbps (voz, vídeo e dados). O projeto também consiste na implantação de uma rede Metro Ethernet interestadual, que interligará órgãos públicos da capital e de diversos municípios do interior. Essa infraestrutura é composta por uma rede de fibra óptica de, aproximadamente, 2.500 quilômetros de extensão complementada, em sua última milha e com rádios, cuja abrangência de cada antena (ERB) é de 30Km e são fabricados pela empresa israelense Alvarion. Quando o projeto estiver em funcionamento, Jeronymo disse que o próximo passo do governo será a abertura de licitação da rede para o setor privado, que tem como meta aumentar o número de acesso à banda larga na região. “Uma operadora não quer gastar para atender àquele determinado usuário, que está longe de grandes municípios e não são muitos que procuram por esse serviço. Agora, com a ajuda do governo implementando a fibra óptica, as empresas privadas terão mais interesse em oferecer pacotes de acessos no Ceará. O governo quer fomentar a banda larga, mas com preço acessível à população”, diz. Junto com o acesso em banda larga, o executivo da Damovo acredita que os próximos investimentos serão em dispositivos de comunicação, como videoconferência, vigilância sobre IP e VoIP. “Isso será possível com os backbones que estarão disponíveis no Ceará”. |
quarta-feira, 3 de março de 2010
(+) Ceará inicia projeto Cinturão Digital com tecnologia pré-WiMAX e fibra óptica
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